Cúpula dos Povos: Lutas pelos Direitos na Amazônia

Nesta quinta-feira (13), às 16h30, a Cúpula dos Povos, em Belém (PA), apresentou um importante painel. A CSP-Conlutas organizou o painel, reunindo vozes emblemáticas das lutas dos povos amazônicos. O debate ocorreu no auditório do ICSA (Instituto de Ciências Sociais Aplicadas), na UFPA (Universidade Federal do Pará). Ele se tornou um espaço de resistência. Houve denúncia das diversas formas de exploração e violência que atingem trabalhadores, comunidades tradicionais e povos originários na região.

O painel fez jus ao tema “A COP30 é um mecanismo do Capital para legitimar a destruição da Amazônia. Ela também faz parte da ameaça contra o planeta. Ela ainda afirmou que a “Conferência” é um mecanismo do capital. A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 legitima a destruição da Amazônia e do planeta. Delegações da CSP-Conlutas, na Cúpula dos Povos, questionam as decisões dos governantes dos países envolvidos. Suas políticas são protelatórias e não visam estancar a crise climática. Esta denúncia ocorre em nome do meio ambiente e da vida no planeta. Ela parte das constatações das ações predatórias do modo de produção capitalista.

Entre os participantes e convidados(as) estavam Raquel Tremembé, Erasmo Theófilo, Osmarino Amâncio, Shueidy Pena e outros lutadores e lutadoras.

Plenária por Justiça e Reparação acontece nesta sexta-feira 

Amanhã, dia 14, será realizada a Plenária. Esta é parte das atividades da Cúpula dos Povos. A Plenária deve aprovar novas ações por justiça e reparação por crimes cometidos nos mais de 20 anos da ditadura.
A atividade dará prosseguimento às ações promovidas após as investigações. Essas investigações foram sobre os crimes contra os direitos humanos cometidos por empresas nacionais e multinacionais. Essas empresas mantiveram uma estreita relação com os militares.

Esse período é considerado um dos mais sombrios e sangrentos no Brasil. Entre as 14 empresas investigadas estão Petrobras, Embraer, Docas de Santos, Itaipú, CSN, Volkswagem, Mannesmann e Paranapanema.

A plenária é organizada pelo Fórum da Amazônia por Reparação e Justiça. Também participam o IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas) e a Associação de Ativistas por Reparação. Diversas entidades e movimentos são agregados na convocação, como a CSP-Conlutas e a Comissão Camponesa da Verdade.

Deixe um comentário