INICIOU A GREVE NACIONAL PETROLEIRA

Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 2025. Redação RJ

Trabalhadores cruzam os braços por tempo indeterminado em defesa de direitos, da Petrobras pública e do ACT

Imagem do Instagran mostrando um petroleiro membro da CIPA, na REDUC, agredido pela polícia de Cláudio Castro.

Na manhã desta segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, teve início a greve nacional das trabalhadoras e dos trabalhadores da Petrobras. A paralisação, convocada por tempo indeterminado, mobiliza petroleiras e petroleiros de diferentes regiões do Brasil, que decidiram cruzar os braços em defesa de seus direitos trabalhistas, da manutenção de uma Petrobras pública e do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Nas primeiras horas da manhã na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), a greve petroleira foi recebida com repressão policial. Em mais um episódio grave de ataque aos direitos democráticos, a Polícia Militar reprimiu e prendeu dois grevistas: Fernando Ramos, membro da CIPA e militante do PSTU, e Marcello Bernardo, diretor do Sindipetro Caxias.

A ação, realizada em pleno Estado Democrático de Direito que deveria garantir o legítimo exercício do direito de greve, escancara a disposição da direção da Petrobras em criminalizar a luta dos trabalhadores e utilizar o aparato repressivo do governo Cláudio Castro para impor sua política.

A repressão na Reduc não vai calar a greve. Ao contrário, fortalece a convicção de que a luta é justa e necessária. Consolida também a convicção de que os governos não são a solução. Ainda mostra que o regime demmocrático não está a serviço de garantir direitos dos trabalhadores.

Solidariedade ativa aos grevistas reprimidos, aos sindicatos e a toda a categoria petroleira. Não aceitaremos a criminalização da luta nem a violência contra quem produz a riqueza do país.

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