
Desgraçadamente o Brasil ultrapassou o absurdo número de mais de 530 mil mortes provocada pela Covid-19. Um genocídio deliberado pelo governo de Jair Messias Bolsonaro e seu vice o General Hamilton Mourão. Segundo cientistas brasileiros que realizaram estudos sobre a forma do governo enfrentar a pandemia concluíram que poderiam ter sobrevivido mais 300 mil pessoas caso o governo fosse consequente nas medidas necessária e investisse em uma campanha publicitária de vacinação.
O país poderia ter sido o primeiro a realizar o início da imunização caso houvesse comprado as vacinas da Pfizer no mês de julho/agosto de 2020. Contudo esse governo não só se utilizou da contaminação em massa do vírus para promover o genocídio contra os trabalhadores e povo pobre desse país. Bolsonaro e sua milícia aproveitou a pandemia para aprofundar o ataque aos salários, aos direitos e as condições de vida da classe.
Sua política serviu para aumentar o desemprego, a pobreza e a fome de milhões de brasileiros.
Vendo sua popularidade se esvaindo pelo ralo do desprezo das massas Bolsonaro responde à crise com mais ataques, ameaças de ditadura e manifestações reacionárias como as “motociatas”. Agora, declarou guerra às máscaras.
Com suas ações, faz questão de reafirmar que seu plano é um só: mais mortes, mais desemprego, miséria, mais violência contra a juventude negra e ameaça de ditadura o povo pobre em toda a oportunidade.
Por isso foi correto buscar a unidade para construção das jornadas de luta em maio, junho e julho. A força dessas mobilizações alentou a necessidade de construir mais um Dia Nacional de Lutas maior. Daí nasceu o dia 24 de julho: uma vitória organizativa do conjunto da classe trabalhadora e que pode ocorrer em mais de 400 cidades. Só no último ato cerca de 800 mil pessoas ocuparam às ruas em diversas cidades em 21 estados mais o Distrito Federal. Além disso, houve manifestações em várias cidades pelo mundo organizadas por trabalhadores que, por um motivo ou outro, foram obrigados abandonar o território nacional para trabalhar e sobreviver em um país estrangeiro.
Organizar e mobilizar pela base
A Coordenação Estadual da CSP-Conlutas do Rio de Janeiro convoca a todas e todos que organizem assembleias em seus locais de trabalho, de moradia e de estudo para exigir das centrais, federações, confederações, sindicatos, associações e todas as entidades e movimentos de luta contra as opressões a construção de uma GREVE GERAL SANITÁRIA PELA VIDA. Precisamos de vacina para todos já, com a quebra das patentes das grandes farmacêuticas. Devemos exigir que haja gratuidade das doses do imunizante para os países empobrecidos pela crise econômica. Também para países como o Brasil cada dose não deve custar mais que um dólar. Essa não é hora de os ricos ficarem mais ricos a custa das mortes de milhares de seres humanos em pelo menos 200 países.
Precisamos de uma quarentena nacional por, no mínimo, três semanas, e para isso é necessário um auxílio emergencial de verdade, de R$ 600,00 (que deveria ser de um salário-mínimo). Precisamos de emprego, direitos e salários.
Após o vitorioso ato de 03 de julho precisamos construir com toda a força o dia 24 de julho.

