Mobilização dos petroleiros do Présal garante a força da greve


Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2025. Redação da CSP-Conlutas RJ | Atualizado às 18:35 horas

Imagem da CSP-Conlutas RJ gerada por inteligência artificial

Alta adesão e participação ativa na greve petroleira aponta o caminho da vitória

A greve entre os trabalhadores das plataformas do Présal tem registrado uma adesão expressiva. Mais de 200 trabalhadores solicitaram desembarque nos aeroportos de Maricá e Jacarepaguá. Eles demonstram disposição em participar do movimento grevista. O movimento é liderado pelo Sindipetro-RJ.

Continuidade da paralisação e impasse nas negociações

Após oito dias de paralisação, o movimento segue forte, sem que haja avanços nas negociações com a Petrobrás. Apesar do desgaste, os grevistas mantêm a mobilização e reforçam sua unidade.

Rejeição da proposta rebaixada e fortalecimento da luta

Segundo a diretora Ana Paula Baião, há uma rejeição clara à proposta apresentada pela empresa. Ela destaca a necessidade de fortalecer ainda mais a mobilização. Incentivar a ocupação das unidades e a participação ativa nas assembleias são estratégias fundamentais. Essas ações são essenciais para buscar conquistas históricas para a categoria. Veja mais no “Plantão da Greve”

Leia também sobre a unificação da luta dos trabalhadores petroleiros e os do Correio

INICIOU A GREVE NACIONAL PETROLEIRA


Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 2025. Redação RJ

Trabalhadores cruzam os braços por tempo indeterminado em defesa de direitos, da Petrobras pública e do ACT

Imagem do Instagran mostrando um petroleiro membro da CIPA, na REDUC, agredido pela polícia de Cláudio Castro.

Na manhã desta segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, teve início a greve nacional das trabalhadoras e dos trabalhadores da Petrobras. A paralisação, convocada por tempo indeterminado, mobiliza petroleiras e petroleiros de diferentes regiões do Brasil, que decidiram cruzar os braços em defesa de seus direitos trabalhistas, da manutenção de uma Petrobras pública e do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Nas primeiras horas da manhã na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), a greve petroleira foi recebida com repressão policial. Em mais um episódio grave de ataque aos direitos democráticos, a Polícia Militar reprimiu e prendeu dois grevistas: Fernando Ramos, membro da CIPA e militante do PSTU, e Marcello Bernardo, diretor do Sindipetro Caxias.

A ação, realizada em pleno Estado Democrático de Direito que deveria garantir o legítimo exercício do direito de greve, escancara a disposição da direção da Petrobras em criminalizar a luta dos trabalhadores e utilizar o aparato repressivo do governo Cláudio Castro para impor sua política.

A repressão na Reduc não vai calar a greve. Ao contrário, fortalece a convicção de que a luta é justa e necessária. Consolida também a convicção de que os governos não são a solução. Ainda mostra que o regime demmocrático não está a serviço de garantir direitos dos trabalhadores.

Solidariedade ativa aos grevistas reprimidos, aos sindicatos e a toda a categoria petroleira. Não aceitaremos a criminalização da luta nem a violência contra quem produz a riqueza do país.

Organização Atual da Resistência Palestina


Rio de Janeiro, 10 de dezmbro de 2025. | Atualizado às 15:54 horas

A brutalidade da resposta sionista após as ações vitoriosas da resistência em 07 de outubro de 2023 levou a busca de unidade de ação dos grupos palestinos de lutadores

A organização atual da resistência palestina caracteriza-se pela unificação de 14 grupos em 2024, superando antigas rivalidades entre as organizações de Gaza e da Cisjordânia. Esses grupos — de diferentes orientações ideológicas, como secular, religiosa, comunista, socialista e social-democrata — firmaram um acordo para criar um governo provisório comum, fortalecer a luta contra a ocupação israelense, romper o cerco a Gaza, garantir ajuda humanitária e reconstruir áreas destruídas. A estrutura da resistência inclui organizações armadas (como Hamas, Jihad Islâmica e FPLP), movimentos populares e civis, além do apoio internacional, todos atuando de modo articulado para buscar justiça, liberdade, autodeterminação e a criação de um Estado palestino com capital em Jerusalém. Clique no link e continue a ler.

Petroleiros preparam greve nacional


Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2025. | Redação do RJ às 20:52 horas

FNP convoca paralisação por tempo indeterminado em resposta à postura da Petrobras nas negociações do ACT 2025-2026

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) anunciou uma Greve Nacional Unificada por tempo indeterminado, a partir de 15 de dezembro, em resposta à postura da Petrobras nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025-2026. A greve visa pressionar a empresa a apresentar propostas que considerem as reivindicações dos trabalhadores, que se sentem desrespeitados. O movimento foi decidido após reuniões e será ratificado por assembleias entre 3 e 11 de dezembro. Os petroleiros exigem reajustes salariais, melhores condições de trabalho e mais atenção às suas necessidades, além de criticar a prioridade dada aos acionistas em detrimento dos funcionários. Leia mais…

A farsa do cessar-fogo em Gaza e da Resolução 2803 da ONU


Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2025. Atualizado às 21:24 horas de Brasília.

Temos a pretensão e ousadia de tentar analisar o recente cessar-fogo em Gaza, destacando que, em vez de aliviar o sofrimento da população palestina, o acordo serve aos interesses estratégicos de Israel e dos Estados Unidos. Funciona como uma pausa tática para o exército israelense. Uma oportunidade para testar novas formas de enfraquecer a heroica resistência palestina.
Pretendemos criticar ainda a aceitação passiva da comunidade internacional, que, ao reconhecer o acordo sem exigir garantias reais para os civis palestinos, acaba legitimando práticas genocidárias e perpetuando o desequilíbrio de poder na região.
Em nossa opinião o recrudescimento de um dos principais fatores desestabilidade e violência militar na Ásia Ocidental e Norte da África.
Por fim convocamos toda a solidariedade e disposição de luta para que a classe trabalhadora na Ásia Ocidental e no Norte da África possam se levantar. Esse levante deve ser forte o bastante para tomar em suas mãos o poder. É preciso e necessário caminhar rumo a uma federação de repúblicas socialista no chamado Oriente Médio.
Leia aqui matéria completa

Violência policial e vulnerabilidade nas comunidades da Maré


Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2025. Atualizado às 20:10 horas.

Nessa quarta-feira, 26/11, uma operação policial na Maré, Rio de Janeiro, resultou em um menino de 10 anos baleado dentro de uma escola, gerando pânico e indignação na comunidade. O episódio afetou o funcionamento de serviços públicos, incluindo a suspensão de aulas na UFRJ e paralisação de saúde e transporte. Três pessoas foram mortas, sendo apontadas oficialmente como narcotraficantes, mas há contestação de familiares. O Ministério Público não se pronunciou até o momento, aumentando o clima de vulnerabilidade e medo nas comunidades afetadas.
Esse novo episódio de terror policial acontece poucas semanas após a chacina no Complexo da Penha, onde mais de 130 pessoas foram assassinadas em uma operações recente da Polícia. A política de segurança pública de Castro é uma máquina de matar, que age com total respaldo do Estado, mirando os filhos da classe trabalhadora, a juventude negra, pobre e favelada. A repetição das operações mostra que não se trata de “excessos”, mas de um projeto deliberado de extermínio. Leia matéria completa aqui.

COP 30, crise ambiental e a realidade da baixada fluminense


Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2025
Baseado no texto do Professor
Jeferson Romano, da Baixada Fluminense

Matéria do Prof.º Jeferson Romano aborda a agenda ambiental global. Ela é exemplificada pela COP 30. Esta agenda contrasta com os desafios ambientais enfrentados pelo mundo. Ela explora as diferenças entre as metas globais e as dificuldades locais. Enfrenta muitos desafios uma localidade periférica como a Baixada Fluminense. Isso é especialmente verdade nas cidades de Duque de Caxias e Belford Roxo. O texto destaca a marginalização dessas regiões nos debates internacionais. Também menciona as consequências da urbanização desordenada e da expansão industrial. Além disso, aborda os graves problemas de poluição, saneamento precário e impactos sociais que afetam cotidianamente a população local. Leia aqui a matéria compilada na íntegra.

Participe do Encontro Anticapitalista pelo Clima e contra os Genocídios


20/11
10h – Marcha da periferia no viaduto Negrão de Lima (Madureira)

18h – Mesa 1: Mesa de Abertura

Cyro Garcia (PSTU), Renato Cinco (GEEM), Pedro Aranha (Coalizão pelo Clima), Bruno Cruz (Marx Carioca), Plinio de Arruda Sampaio Jr (Contrapoder), Leandro Lanfredi (MRT), José Dalmo (Emancipação Socialista), William Cruz, Babá (CST), Alexandre Samis (IEL) Matilde Alvim (Climáximo), Aline Castro (PCBR), Leonardo Kaplan (Asduerj), Júlio Santos (MFSR) mediação: Fábio Marinho

21/ 11
9h – Mesa 2: Genocídios Capitalistas: da Palestina às Favelas

Osmarino Amâncio (seringueiro), José Gomes Hata (Movimento 3a Divisão – Angola), Rita Passos (IPPUR/UFRJ), Julio Condaque (Quilombo Raça e Classe), mediação: tolstoy

14h – Mesa 3: Movimentos populares e luta ambiental

Avabrum (Brumadinho), Campanha do Caô Climático, Rio sem Óleo, Jovens Defensores Populares pelo Clima na Baixada, FormigAção-ATB, mediação: Flavia Braga Vieira (ufrrj)

18h – mesa 4: O Colapso ambiental e a crise do capital: um diagnóstico

Luis Marques (Unicamp), Erica Andreassy (Ilaese), Marcelo Lopes de Souza (UFRJ), Rhian deMedeiros Vieira Soares (PCBR), mediação: Renato Cinco

22/11
9h – mesa 5: Capitalismo Verde e negacionismo sutil

Leonardo Kaplan (Asduerj), Ivan Targino (Sindicato Metabase Inconfidentes), Renato Cinco (GEEM), Bárbara Sinedino (CST). mediação: Pedro Aranha

14 horas – mesa 6: Lançamento de livros

Julio Condaque, Luiz Marques, Eduardo Sá Barreto, Sinan Eden, Carta de Direitos Climáticos Rebio do Tinguá, mediação: Bruno

19h – mesa 7: A classe trabalhadora e o colapso ambiental: um programa anticapitalista

Eduardo Sá Barreto (UFF), Plinio de Arruda Jr (Unicamp), Jefferson Choma (Canal Ecologia e Política Marxista), Matilde Alvim (Climáximo), mediação: Ana Lídia

As mesas do Encontro Anticapitalista pelo Clima e Contra os Genocídios ocorrerão no espaço Partisan, na Rua da Lapa, 107.

Cúpula dos Povos: Lutas pelos Direitos na Amazônia


Nesta quinta-feira (13), às 16h30, a Cúpula dos Povos, em Belém (PA), apresentou um importante painel. A CSP-Conlutas organizou o painel, reunindo vozes emblemáticas das lutas dos povos amazônicos. O debate ocorreu no auditório do ICSA (Instituto de Ciências Sociais Aplicadas), na UFPA (Universidade Federal do Pará). Ele se tornou um espaço de resistência. Houve denúncia das diversas formas de exploração e violência que atingem trabalhadores, comunidades tradicionais e povos originários na região.

O painel fez jus ao tema “A COP30 é um mecanismo do Capital para legitimar a destruição da Amazônia. Ela também faz parte da ameaça contra o planeta. Ela ainda afirmou que a “Conferência” é um mecanismo do capital. A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 legitima a destruição da Amazônia e do planeta. Delegações da CSP-Conlutas, na Cúpula dos Povos, questionam as decisões dos governantes dos países envolvidos. Suas políticas são protelatórias e não visam estancar a crise climática. Esta denúncia ocorre em nome do meio ambiente e da vida no planeta. Ela parte das constatações das ações predatórias do modo de produção capitalista.

Entre os participantes e convidados(as) estavam Raquel Tremembé, Erasmo Theófilo, Osmarino Amâncio, Shueidy Pena e outros lutadores e lutadoras.

Plenária por Justiça e Reparação acontece nesta sexta-feira 

Amanhã, dia 14, será realizada a Plenária. Esta é parte das atividades da Cúpula dos Povos. A Plenária deve aprovar novas ações por justiça e reparação por crimes cometidos nos mais de 20 anos da ditadura.
A atividade dará prosseguimento às ações promovidas após as investigações. Essas investigações foram sobre os crimes contra os direitos humanos cometidos por empresas nacionais e multinacionais. Essas empresas mantiveram uma estreita relação com os militares.

Esse período é considerado um dos mais sombrios e sangrentos no Brasil. Entre as 14 empresas investigadas estão Petrobras, Embraer, Docas de Santos, Itaipú, CSN, Volkswagem, Mannesmann e Paranapanema.

A plenária é organizada pelo Fórum da Amazônia por Reparação e Justiça. Também participam o IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas) e a Associação de Ativistas por Reparação. Diversas entidades e movimentos são agregados na convocação, como a CSP-Conlutas e a Comissão Camponesa da Verdade.

Petroleiros da Refit vão às ruas exigir manutenção de seus empregos


Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2025. | Redação CSP-Conlutas RJ

A REFIT Refinaria, conhecida como Refinaria de Manguinhos, está sob acusações de sonegação fiscal. Ela é controlada pelo Grupo Andrade Magro. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a interditou em uma operação conjunta com a Receita Federal. Além disso, há suspeita de que a refinaria não realiza efetivamente o processo de refino de combustível.

Reivindicações dos Movimentos Sociais

Neste dia 10 de novembro de 2025, uma manifestação foi organizada pelo SINDIPETRO-RJ, a CSP-Conlutas e outros movimentos sociais. Eles exigiram a investigação e punição dos responsáveis pelas irregularidades. Contudo, os manifestantes também destacaram a importância de defender os mais de 2,5 mil empregos diretos. Esses empregos estão ameaçados pelo fechamento da planta da refinaria de Manguinhos.

Crítica às Medidas Governamentais

As ações do governo federal, sob liderança de Lula (PT), foram consideradas insuficientes. Elas focaram apenas na arrecadação e na manutenção do mercado capitalista de petróleo. Enquanto isso, o possível sonegador permanece em Miami, com seu patrimônio protegido em paraísos fiscais.

Terreno Contaminado e Novos Riscos Urbanos

A área da refinaria, com 600.000 m², sofre há mais de 70 anos com contaminação resultante do processo de refino. O encerramento das atividades na refinaria, sem planejamento adequado, pode abrir espaço para avanço do crime organizado. Isso pode ampliar conflitos entre facções na região da Avenida Brasil.

Desindustrialização e Segurança Pública

Autoridades como Cláudio Castro (PL) e Lula (PT) discutem estratégias de intervenção nas favelas do Rio de Janeiro. Porém, o debate sobre o processo de desindustrialização da cidade permanece negligenciado. O fechamento da REFIT é parte desse fenômeno. Esse processo é um dos principais fatores. Ele contribui para a brutal queda na qualidade de vida do povo trabalhador carioca e fluminense. Também contribui para o aumento da criminalidade e o fortalecimento das organizações criminosas na região.

Os petroleiros nas ruas exigem das autoridades a estatização da Refinaria de Manguinhos. Eles querem que ela esteja sob controle dos trabalhadores. Não deve haver nenhuma indenização à patronal da REFIT.