Mobilização dos petroleiros do Présal garante a força da greve


Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2025. Redação da CSP-Conlutas RJ | Atualizado às 18:35 horas

Imagem da CSP-Conlutas RJ gerada por inteligência artificial

Alta adesão e participação ativa na greve petroleira aponta o caminho da vitória

A greve entre os trabalhadores das plataformas do Présal tem registrado uma adesão expressiva. Mais de 200 trabalhadores solicitaram desembarque nos aeroportos de Maricá e Jacarepaguá. Eles demonstram disposição em participar do movimento grevista. O movimento é liderado pelo Sindipetro-RJ.

Continuidade da paralisação e impasse nas negociações

Após oito dias de paralisação, o movimento segue forte, sem que haja avanços nas negociações com a Petrobrás. Apesar do desgaste, os grevistas mantêm a mobilização e reforçam sua unidade.

Rejeição da proposta rebaixada e fortalecimento da luta

Segundo a diretora Ana Paula Baião, há uma rejeição clara à proposta apresentada pela empresa. Ela destaca a necessidade de fortalecer ainda mais a mobilização. Incentivar a ocupação das unidades e a participação ativa nas assembleias são estratégias fundamentais. Essas ações são essenciais para buscar conquistas históricas para a categoria. Veja mais no “Plantão da Greve”

Leia também sobre a unificação da luta dos trabalhadores petroleiros e os do Correio

Petroleiros preparam greve nacional


Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2025. | Redação do RJ às 20:52 horas

FNP convoca paralisação por tempo indeterminado em resposta à postura da Petrobras nas negociações do ACT 2025-2026

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) anunciou uma Greve Nacional Unificada por tempo indeterminado, a partir de 15 de dezembro, em resposta à postura da Petrobras nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025-2026. A greve visa pressionar a empresa a apresentar propostas que considerem as reivindicações dos trabalhadores, que se sentem desrespeitados. O movimento foi decidido após reuniões e será ratificado por assembleias entre 3 e 11 de dezembro. Os petroleiros exigem reajustes salariais, melhores condições de trabalho e mais atenção às suas necessidades, além de criticar a prioridade dada aos acionistas em detrimento dos funcionários. Leia mais…

A farsa do cessar-fogo em Gaza e da Resolução 2803 da ONU


Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2025. Atualizado às 21:24 horas de Brasília.

Temos a pretensão e ousadia de tentar analisar o recente cessar-fogo em Gaza, destacando que, em vez de aliviar o sofrimento da população palestina, o acordo serve aos interesses estratégicos de Israel e dos Estados Unidos. Funciona como uma pausa tática para o exército israelense. Uma oportunidade para testar novas formas de enfraquecer a heroica resistência palestina.
Pretendemos criticar ainda a aceitação passiva da comunidade internacional, que, ao reconhecer o acordo sem exigir garantias reais para os civis palestinos, acaba legitimando práticas genocidárias e perpetuando o desequilíbrio de poder na região.
Em nossa opinião o recrudescimento de um dos principais fatores desestabilidade e violência militar na Ásia Ocidental e Norte da África.
Por fim convocamos toda a solidariedade e disposição de luta para que a classe trabalhadora na Ásia Ocidental e no Norte da África possam se levantar. Esse levante deve ser forte o bastante para tomar em suas mãos o poder. É preciso e necessário caminhar rumo a uma federação de repúblicas socialista no chamado Oriente Médio.
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Violência policial e vulnerabilidade nas comunidades da Maré


Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2025. Atualizado às 20:10 horas.

Nessa quarta-feira, 26/11, uma operação policial na Maré, Rio de Janeiro, resultou em um menino de 10 anos baleado dentro de uma escola, gerando pânico e indignação na comunidade. O episódio afetou o funcionamento de serviços públicos, incluindo a suspensão de aulas na UFRJ e paralisação de saúde e transporte. Três pessoas foram mortas, sendo apontadas oficialmente como narcotraficantes, mas há contestação de familiares. O Ministério Público não se pronunciou até o momento, aumentando o clima de vulnerabilidade e medo nas comunidades afetadas.
Esse novo episódio de terror policial acontece poucas semanas após a chacina no Complexo da Penha, onde mais de 130 pessoas foram assassinadas em uma operações recente da Polícia. A política de segurança pública de Castro é uma máquina de matar, que age com total respaldo do Estado, mirando os filhos da classe trabalhadora, a juventude negra, pobre e favelada. A repetição das operações mostra que não se trata de “excessos”, mas de um projeto deliberado de extermínio. Leia matéria completa aqui.