Os trabalhadores e trabalhadoras da Comlurb do Rio de Janeiro exigem o fim da retirada de direitos e do congelamento salarial (o acordo coletivo de 2020 sequer foi negociado). Trata-se de uma categoria essencial, atuando na limpeza da cidade, que nunca parou na pandemia da Covid-19.
Para cobrar dignidade vem realizando reuniões e protocolos junto a direção da empresa. No dia 20/10 realizaram uma grande passeata até a prefeitura pedindo o atendimento das reivindicações.
Porém, não só não obtiveram respostas, como são alvos de perseguições e práticas anti-sindicais (trocas arbitrárias de turno de trabalho para evitar que ativistas compareçam as manifestações, por exemplo). Isso chegou ao ponto mais alto no dia 22/10 quando Bruno da Rosa, integrante da Comissão de Negociação votada em assembleia do Sindicato do Asseio, foi demitido. Uma ação arbitrária e ilegal (contrariando sua estabilidade de integrante da CIPA), que precisa ser revertida.
Ao invés de perseguir e demitir os trabalhadores e suas lideranças sindicais, o presidente da Comlubr e o prefeito Eduardo Paes teriam que receber os representantes da categoria para ouvir suas demandas e valorizar essa categoria.
A CSP-Conlutas e todas as entidades e movimentos filiados exigem a reintegração de Bruno da Rosa, o fim das perseguições e demissões, além de se somar ao pedido de imediata abertura de negociações com o atendimento de todas as reivindicações dos trabalhadores da Comlurb.

