Nessa sexta feira, 11 de outubro, a CSP-Conlutas organizou ato em solidariedade e apoio aos trabalhadores e ao povo do Equador.
Desde 3 de outubro, a situação política no Equador se tornou notícia nos melhores meios de comunicação de todos os países. Nesse dia, uma forte reação do movimento social, indígena e popular começou uma forte inssureição contra uma série de medidas neoliberais anunciadas pelo presidente Lenin Moreno em 1º de outubro e exigidas pelo FMI para conceder um empréstimo.
Na noite de 9 de outubro, dia em que a CONAIE e várias entidades convocaram uma greve geral, a polícia e os militares bombardearam as universidades que são centros de coleta e abrigo de mulheres e crianças indígenas. O mesmo aconteceu com os hospitais vizinhos e os pontos de atendimento médico e humanitário que foram organizados para ajudar os manifestantes. Como resultado, de acordo com dados da CONAIE, existe “um saldo próximo a 500 detidos, feridos e 2 mortos”.
Nessa mesma quarta-feira (9), a CSP-Conlutas realizou ato em frente ao consulado do Equador em São Paulo. A Central entregou moção de solidariedade e enviou mensagem em vídeo de apoio aos trabalhadores e lutadores, aos indígenas, camponeses, que se levantam contra o governo de Lenin Moreno e o FMI.
Aqui no Rio, após o ato em frente ao prédio onde está localisado o Cosulado Geral do Equador, uma Comissão tentou entregar a moção de solidariedade aprovada na assembleia dos trabalhadores das escolas públicas da Cidade do Rio de Janeiro sem exito. Apesar do expediente normal havia um aviso na porta informando que o funcionamento era interno.
A crise social e econômica dos trabalhadores e dos setores populares da sociedade equatoriana tem recebido resposta a altura, e nós da CSP-Conlutas nos colocamos ao lado deles, nessa mobilização fundamental para que a classe de todos os países se levante com igual força e determinação.
Além dos atos organizados em frente aos consulados fazemos um chamado ao movimento sindical, social e popular internacional a enviar solidariedade ao povo equatoriano em nossa justa luta contra a ofensiva neoliberal.
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Fora de Lenin Moreno e o FMI!
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Fora Nebot, Lasso e Correa!
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Abaixo o decreto 883! Abaixo o pacote!
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Em defesa dos territórios indígenas frente o extrativismo petroleiro, da mineração e hidrelétrico!
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Abaixo a reforma trabalhista que precariza o trabalho!
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Que a crise seja paga pelos ricos!
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Não à repressão! Abaixo o estado de exceção e toque de recolher! Liberdade para os presos políticos!

