Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação

Rio de Janeiro, 06 de maio de 2024
Ato Unificado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, 06 de maio de 2024
Ato Unificado do Rio de Janeiro

Na próxima quinta-feira (9), em todo o país docentes, técnicas, técnicos e estudantes vão às ruas em um Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação, das Universidades, Institutos e CEFETs.

Panfletagens, debates e atos públicos acontecerão em todo o país para reivindicar a recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino, uma das pautas centrais da greve da educação federal neste momento. As mobilizações também reivindicam o fim das intervenções em 11 instituições e a paridade entre ativos e aposentados.

O Dia de Luta faz parte das atividades da greve da educação federal, realizado em unidade pelos Comandos de Greve do ANDES-SN, do SINASEFE e da FASUBRA, com participação do SEPE-RJ, do MUDSPM, da FENET e da UNE.

Os servidores da educação estão esgotados com a luta diária para a manutenção do serviço público, pois se dependesse dos governos tudo já estaria privatizado. O que os servidores federais, estaduais e municipais cobram e que o governo Lula rompa com o ciclo destrutivo e invista em melhores condições de vida para os brasileiros. Contudo longe de enfrentar os privilégios da elite, a administração Lula, na verdade, vem fazendo tudo o que eles querem. Além de garantir os lucros desses burgueses brasileiros, ainda escancara o país para o domínio das multinacionais imperialistas.

É vergonhoso, por exemplo, que, diante da incapacidade de obras de infraestrutura que resista as fortes chuvas, como no Rio Grande do Sul, o governo, ao invés de avançar para a reestatização das obras, proponha apenas “fiscalizar” melhor os serviços privados ou, no máximo, trocar os fornecedores desses serviços de engenharia.

Aqui, no Brasil, é o contrário. Todo o parque da construção civil pesada, responsável pela construção e manutenção dos muros e diques de contenção no Rio Guaíba se encontra na mão de multinacionais europeias, dos Estados Unidos ou da China.

A situação de violência e caos urbano nas cidades; a falta de emprego ou salários miseráveis; a Saúde caindo aos pedaços e a Educação sem verbas, com os professores sem piso ou salários; a falta de saneamento básico na maior parte do país são exemplos de questões que não são resolvidas pela falta de recursos públicos.

Dizem que não há dinheiro porque seguem uma política de ajuste fiscal que significa a manutenção da transferência de recursos públicos para a dívida pública.

É preciso, ao mesmo tempo, tirar o dinheiro e poder desses bilionários capitalistas brasileiros e internacionais. Estatizar essas grandes empresas. Colocar essas empresas e riquezas sob controle dos trabalhadores e trabalhadoras, para gerar um verdadeiro desenvolvimento social e econômico que possibilite a resolução dos problemas sociais que afligem nosso povo. Sem tirar dinheiro dos bilionários isso não é possível.

Com um serviço público de qualidade, com investimento, é possível aumentar todos os salários dos servidores públicos, melhorar as condições de trabalho com mais investimentos em saúde, educação, previdência, transporte, moradia e os demais serviços de bem-estar social compatíveis com o século XXI.

  • Recomposição orçamentária e salarial no Rio de Janeiro;
  • Revogação do Novo Ensino Médio;
  • Contra o desmonte da assistência estudantil
  • Pelo Fim do Arcabouço Fiscal
  • Imediata Suspensão dos Pagamentos das Dívidas