A resistência contra a invasão e ocupação sionista fica mais forte

Da redação: Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2024 | 20:00 horas

Resistência Palestina impedem a anexação de suas terras pelos planos sionista

Neste dia 17 de outubro Israel afirma que suas forças militares mataram o líder do Hamas, Yahya Sinwar, em um ataque no sul da Faixa de Gaza.

O exército israelense confirmou a morte de Sinwar e o Movimento de Resistência Hamas confirmou a alegação.

De acordo com a declaração militar israelense, Sinwar foi morto depois que soldados “eliminaram três combatentes”.

Em agosto de 2024, o Hamas nomeou seu líder em Gaza, Sinwar, como chefe do bureau político do grupo para suceder a Ismail Haniyeh.  Haniyeh foi assassinado por um ataque de Israel durante uma visita ao Irã em 31 de julho. Para atingir esse objetivo as Forças de Defesa de Israel invadiram o espaço aéreo do Irã ofendendo a soberania daquele país.

Esse novo assassinato de um homem armado apenas com um pedaço de pau vai fortalecer ainda mais a resistência contra a invasão do sionismo. Também é o exemplo de um mártir assassinado por um algoz que é uma potência nuclear. Esse, como outros assassinatos em massa não irão matar o ideal de resistência.

Um ano depois da resistência palestina mostrar ao mundo de forma explicita que não é normal uma política clara de extinção de um povo nativo por um estado teocrático invasor. A resistência palestina provou que a liberdade nacional está em suas mãos. Suas ações são a reação a violência de uma força militar invasora.

Sua ação, no dia 07 de outubro de 2023, derrubou com uma chuva de pedras de funda o mito que Israel seria uma fortaleza para proteger os judeus do antissemitismo e da perseguição religiosa.

Essa ação do domingo, dia 07 de outubro, colocou a faixa de Gaza no centro da conjuntura mundial. Essa ação da resistência capitaneada pelo Hamas fez sombra sobre a guerra de resistência do povo ucraniano contra a invasão das tropas da Federação Russa. Lá como no Oriente Médio a luta é contra uma força militar para defender seu território histórico.

A resistência e resiliência do povo palestino, muito mais que o Eixo de Resistência, suporta mais de um ano de barbárie e genocídio superando as expectativas dos analistas mais otimista.

A morte de 10 mil soldados das Forças de Defesa de Israel reforça o fato que o lugar mais antissemita, perigoso e com risco de vida para judeus é no território de Israel e nas terras invadidas e ocupadas da Palestina histórica.

A fotografia apresentada pela resistência do povo palestino ao mundo mostra a verdadeira face do estado sionista e, principalmente, o papel do estado alemão, francês, inglês e estadunidense. Ou seja, a resistência organizada pelo povo palestino colocou a nu uma doutrina de violência urbana específica, utilizada pelos estados burgueses em seus países, em que Gaza é um laboratório de testes de táticas e armas à céu aberto.

A missão do Irã nas Nações Unidas disse que os momentos finais do chefe do Hamas, Yahya Sinwar, serão um modelo de resistência na luta contra Israel.

“Quando os muçulmanos admirarem o Mártir Sinwar em pé no campo de batalha — em trajes de combate ao ar livre, não em um esconderijo, enfrentando o inimigo — o espírito de resistência será fortalecido”, escreveu a missão em uma mensagem no X.

“Ele se tornará um modelo para os jovens e crianças que levarão adiante seu caminho em direção à libertação da Palestina”, disse a nota da missão.

“Enquanto a ocupação e a agressão existirem, a resistência perdurará, pois o mártir permanece vivo sendo uma fonte de inspiração”, acrescenta a mensagem.

O importante papel das mulheres na Resistência Palestina

O genocídio de árabes palestinos, xiitas e sunitas sem a propaganda de guerra israelense

O ataque iraniano a Israel atingiu pelo menos três objetivos militares no dia 01 de outubro. Esse ataque foi uma resposta a invasão do espaço aéreo para assassinar Ismail Haniyeh, em agosto de 2024 e o dirigente do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah, pelo bombardeio sionista nos subúrbios ao Sul de Beirute, no Líbano. Israel afirma que a cúpula de ferro teria protegido o território israelense do ataque iraniano. Claramente uma mentira, pois 08 mísseis iranianos atingiram alvos militares naquele primeiro de outubro.

Outra mentira é que há uma divergência entre as opiniões da Casa Branca e o governo sionista de Netanyahu. Prova disso é o que diz a grande imprensa empresarial ocidental.

Embora não tenha oferecido uma visão clara de como seria o futuro do território devastado, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, descreveu o assassinato de Sinwar na quinta-feira (17) como uma chance de “trazer um dia melhor para o povo de Gaza, o povo de Israel, o povo de toda a região”.

Os líderes israelenses, no entanto, tinham uma mensagem drasticamente diferente. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que a guerra “não acabou” e prometeu que as forças israelenses seguirão a limpeza étnica em Gaza pelos “próximos anos”.

Mas, sem detalhes sobre a visão de Washington para o futuro de Gaza e sem nenhuma indicação de que o governo Joe Biden pressionaria significativamente Israel em direção a uma resolução política de cessar-fogo no conflito, é provável que Israel prossiga e intensifique seu ataque militar, dizem as grandes empresas da mídia ocidental.

O fato é que a mentira entre uma diferença sobre os próximos passos da agressão sionista contra palestinos, xiitas, sunitas e os planos dos ianques não se baseia na realidade. Israel continua o genocídio em Gaza, juntamente com ataques e assassinatos na Cisjordânia, Jerusalém Oriental, nas Colinas de Golã, além de invadir o Líbano. Isso sem falar das ameaças ao Irã, ao Iraque e a Jordânia. Assim fica evidente que os planos de Israel e os objetivos geopolíticos da Casa Branca para a Ásia Ocidental (Oriente Médio) se encaixam e completam. Esse sempre foi o motivo dos bilhões de dólares investido pelos Estados Unidos no Estado de Israel desde o final da II Guerra.

Nesse período de quase 100 anos os ianques fornecem a Israel bilhões de dólares em armas que são essenciais para a ofensiva militar israelense em todo o Oriente Médio. Sem essa tutela o sionismo já teria desaparecido da região. Por isso, Biden e Kamala Harris rejeitaram os pedidos de embargo de armas contra Israel, pois esse estado racista cumpre um papel fundamental para os planos estadunidense, sem colocar em risco um único soldado ianque.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse neste sábado (19) que o Líbano fará Israel “se arrepender” dos ataques em série promovidos contra o país desde semana passada, informou a agência de notícias Reuters.

Khamenei disse que é obrigação de todo muçulmano apoiar o povo do Líbano e o Hezbollah “com quaisquer meios que tenham” e ajudar a confrontar o “regime usurpador, opressivo e perverso” de Israel.

Contudo as resistências palestina e mulçumana não enfrentam apenas Israel. Fosse assim o sionismo já teria sofrido uma derrota final. O Eixo de resistência e os palestinos enfrentam os Estados Unidos. Uma derrota do sionismo significa uma derrota estadunidense, na região.

O mais provável é que as ações das forças militares estadunidenses se intensifiquem após as eleições em curso. Seja o eleito democrata ou republicano. O objetivo do estado ianque é submeter a região aos seus interesses colocando assim uma pedra no caminho da nova rota da seda chinesa. Isso sem falar no fim da influência da Federação Russa no Irã e na Síria.

Nesse 20 de outubro um drone que cruzou Israel pelo Leste e ativou sirenes de alerta no vale do Jordão foi abatido, segundo o exército israelense. A informação coincide com a mensagem da Resistência Islâmica, no Iraque, que lançou um drone em direção a um alvo militar nas Colinas de Golã ocupadas ilegalmente por Israel.

Por outro lado pelo menos 12 ataques de drones e caças israelenses durante a noite e nas primeiras horas da manhã desse domingo, mais uma vez levaram terror ao Líbano.

A maioria desses ataques ocorreu nos subúrbios ao sul de Beirute, na área de Dahiyeh. A antiga estrada do aeroporto foi atingida e um prédio desabou. As áreas de Choueifat e Bourj el-Barajneh também foram atingidas e ficam bem perto, adjacentes ao aeroporto Rafic Hariri.

Isso levou as pessoas a saírem de suas terras e casas, correndo muito rápido e sendo deslocadas à força pela agressão sionista. Muitos civis libaneses estão apenas ficando nas ruas esperando que isso acabe. Essas, são áreas altamente populosas.

O coordenador especial da ONU para o Líbano disse que “explosões intensas” foram ouvidas depois que as pessoas tiveram apenas uma “breve janela para escapar”, causando “pânico generalizado”.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU (ACNUDH) diz estar preocupado que Israel “está causando a destruição da população palestina na província mais ao norte de Gaza por meio de mortes e na busca por refúgio”.

A ONU está particularmente preocupada com as pessoas de Jabalia, Beit Hanoon e Beit Lahiya, onde mais de 87 palestinos foram mortos ou estão desaparecidos após um ataque israelense que arrasou um quarteirão residencial inteiro. O genocídio segue destruindo as residências como se fossem alvos militares.

Além disso, a ONU afirma que uma escavadeira do exército israelense demoliu uma torre de observação de manutenção da paz no sul do Líbano, marcando o mais recente ataque à Força Interina da ONU, no Líbano (UNIFIL). Ou seja, as mortes de civis em Gaza, se soma as mortes de pelo menos 16 civis no Líbano e mais ataques a força de paz da ONU.

O governo de Lula da Silva (PT) não pode manter diplomacia com um governo genocida, que ataca a ONU e comete ações ilegais claramente terrorista. Lula tem que romper relações e todos os acordos comerciais e militares. Tem cortar o envio de recursos para reduzir o financiamento do genocídio cometido por Israel na Palestina. O fim do Estado de Israel virá das ruas, dos túneis, de cada viela controlada pelos trabalhadores e o povo árabe palestino e árabes sunitas e xiitas. Virá das milhares de manifestações dos oprimidos e explorados em todo o mundo. Virá da inspiração deixada por cada um dos milhares de mártires que tombaram na luta pela restauração de uma Palestina história, laica, livre, do rio ao mar.

Nunca foi contra o Hamas. A resistência palestina é direito do oprimido contra o opressor

Toda a solidariedade aos trabalhadores e ao povo palestino e aos libaneses sob ataque de Israel

A luta pela liberdade da Palestina é a luta de toda a classe trabalhadora.

Fim do comércio de armas com Israel!

Lula rompa todas as relações comerciais, institucionais e diplomáticas com o Estado sionista! Fechamento imediato da Embaixada!

Pelo fim do Estado de Israel

Por uma Palestina livre, laica, democrática e não racista, do rio Jordão ao mar Mediterrâneo!

Com informações das Agências Reuters e Al Jazeera