Rio de Janeiro, 24 de julho de 2025 | Atualizado às 22:13 horas
Redação Rio de Janeiro

O genocídio israelense em Gaza continua porque é lucrativo. A princípio, a afirmação pode soar contra intuitiva: como pode ser lucrativo um extermínio de seres humanos que já dura 80 anos? Como ganhar dinheiro explodindo civis, atacando escolas usadas como abrigos? Como faturar bilhões matando palestinos em centros de ajuda humanitária, ou usar a fome como tática de guerra? Como os assassinos israelenses enriquecem milionários com ações como as da última segunda-feira (21) ao atacar armazéns da OMS (Organização Mundial da Saúde)?
O genocídio palestino promovido pelos sionistas é lucrativo há quase 100 anos. A economia israelense está atrelada à máquina de moer carne palestina. Essa ligação é especialmente forte nos setores militar, tecnológico, financeiro e fundiário.
É o que diz o relatório da especialista das Nações Unidas, Francesca Albanese, publicado neste mês. Microsoft, Alphabet, Palantir, Amazon e IBM fornecem tecnologia lógica. Esta tecnologia é utilizada para o controle na Palestina pelo regime de apartheid de Israel.
A estadunidense Lockheed Martin, a italiana Leonardo S.P.A e a japonesa Fanuc, entre outras, fornecem vigilância e robôs para o genocídio.
Os vídeos feitos por inteligência artificial em que Gaza se tornaria a “Riviera do Oriente Médio” nada mais são do que a versão “Tik Tok” das rádios ruandeses. Nelas o “inimigo” é retratado como baratas. Palestinos mortos ou deslocados dão lugar a uma distopia turística em que crianças palestinas são substituída por pessoas em uma piscina de sangue.
Albanese revela como Hyundai e Volvo fornecem o maquinário para demolições. Ela também explica como Booking e Airbnb listam propriedades em territórios ocupados. Empresas dos setores agro e financeiro também são listadas.
O Governo Lula/Alkmin deve imediatamente suspender a venda de petróleo a Israel. Fomos, em 2024, o quarto maior fornecedor de petróleo cru ao Estado sionista.
Prefeituras e governos estaduais no Brasil devem imediatamente suspender a compra de armamentos de Israel. Na Bahia, governada pelo PT, parte do genocídio negro é feito com centenas de fuzis. A PM baiana comprou esses fuzis dos israelenses.
Não basta dizer que é genocídio, deve-se cortar o lucro que o genocídio gera para um punhado de bilionários. Essas pessoas são coniventes ativos com a tentativa de extermínio de um povo secular.
VIVA A RESISTÊNCIA PALESTINA!
PELO FIM DO ESTADO DE ISRAEL!
POR UMA PALESTINA SOCIALISTA ONDE JUDEUS, PALESTINOS, CRISTÃOS E ATEUS POSSAM VIVER EM PAZ!
PALESTINA LIVRE DO RIO AO MAR!

