A suspensão por tempo indeterminado das atividades do Tesouro Municipal, vai além do não pagamento do 13° salário dos servidores da Prefeitura do Rio.
Crivella realiza um duríssimo ataque aos servidores, pois irá precarizar, ainda mais, as condições de trabalho, assim como, afetará a qualidade dos serviços por nós, servidores, oferecidos à população. A suspensão das atividades do Tesouro preconiza tempos dificílimos para o conjunto da categoria, já que essa medida pressupõe que o pagamento dos salários de 2020 está ameaçado INCLUSIVE PARA APOSENTADAS(o).
Não se trata de lutar por um abono, mas sim, pela garantia de condições dignas de trabalho e de atendimento à população. Para que nossas escolas e creches possam prestar um ensino de qualidade às nossas crianças e jovens, os seus profissionais precisam ter salários decentes, assegurados e direitos respeitados.
Crivella joga, assim, sobre os ombros das(os) trabalhadoras (res) cariocas o peso da crise em que se encontra o capitalismo ACENTUADA desde 2008. Dessa forma, Crivella não difere dos demais governantes, do Brasil e do mundo, ao impor à classe trabalhadora a conta a ser paga por essa crise. No caso da nossa cidade, potencializa ainda mais o desastre de governos anteriores com projetos falido de cidade.
Nesse sentido, a mobilização do dia 18, na Prefeitura, deve ser encarada como mais um importante passo na luta da categoria. A luta unificada dos servidores precisa continuar até o pagamento do 13°. Devemos seguir atentos e cobrar do Crivella ocupando as ruas. Além de construir a unidade com o conjunto das(os) servidoras(es), professoras(res) e funcionária(os) precisam preparar uma forte paralisação no dia 5 de fevereiro de 2020.
Adicional a isso, a rede necessita construir, no âmbito municipal, a Greve Geral, ja aprovada pela CNTE, no dia 18 de março do próximo. Para frear os ataques dos governos, é preciso que construamos um forte movimento nacional.
Diante desse quadro, o Setorial da Educação da CSP-CONLUTAS do Rio de Janeiro se apresenta como uma alternativa às demais Centrais que somente oferecem à categoria a permanente negociação com patrões e governos ao invés de armá-la para a luta, a ação direta.
Vamos à luta! Vamos à Greve Geral! À vitória!
Baixe aqui o panfleto do Setorial de Educação da CSP-Conlutas Rio

