Bolsonaro gasta milhões com mentiras. A verdade não cabe em sua propaganda

Mesmo com um anuncio persistente de um déficit fiscal que justificou o corte nas verbas da educação o governo de Jair Bolsonaro gastou 37 milhões de reais em propaganda. Na segunda-feira, dia 20 de maio, o governo federal deu início à nova fase de sua campanha em defesa da reforma da Previdência. A série de vídeos está sendo veiculada em rede nacional de rádio e TV, além das redes sociais e locais públicos como em rodoviárias, nos aeroportos e estações dos metrôs.

Tanto dinheiro e esforço para tentar ludibriar as trabalhadoras, os trabalhadores e povo pobre. A meta é repetir tantas vezes as mentiras até que se tornem verdades. Nos vídeos tudo é falso. O vídeo não de informação. Os participantes do vídeo são atores que representam personagens de trabalhadores e do povo. Tudo na propaganda oficial é falso.

Também é falsa uma demonstração de sólida relação entre Bolsonaro e o Congresso. Com as esvaziadas manifestações pró-governo desse domingo, 26 de maio, a relação com o chamado “centrão” e com Presidente da Câmara Rodrigo Maia acabou de azedar.

Essas manifestações, que ocorreram em cerca de sessenta cidades, segundo a imprensa empresarial, além de defender Bolsonaro atacaram os ministros do STF, Rodrigo Maia e o conjunto de partidos fisiológicos conhecidos como centrão. Enquanto eles brigam na Casa Grande as trabalhadoras e os trabalhadores se organizam para a construção da greve geral de 14 de junho.

Nesse mesmo momento em mais de cinco mil cidades a classe trabalhadora organiza panfletagens com a coleta de assinatura em um abaixo assinado contra a reforma de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. Essas e outras atividades têm sido utilizadas como ferramenta de preparação da Greve Geral de 14 de junho. Além de colocar na rua a campanha contra a reforma de Bolsonaro, esclarecendo a população dos graves ataques que essa medida traz à classe trabalhadora e ao país, o abaixo-assinado também vem servindo como impulsionador da divulgação da Greve Geral, que está sendo convocada em defesa das aposentadorias e está marcada para acontecer em 14 de junho.

Veja aqui o panfleto da CSP-Conlutas do Rio de Janeiro e que ajuda nesse processo de construção da greve geral nos locais de trabalho, de moradia e de estudo. Clique aqui e faça o download.