
Como uma verdadeira organização sindical e popular a CSP-Conlutas participa ativamente da maior festa do Brasil: o carnaval. Porém o capitalismo nos roubou essa festa criando uma crise sanitária só vista nos anos da depressão econômica mundial dos anos 20 do século passado.
Mas esse é só um dos fatores do sofrimento da classe trabalhadora no país. As privatizações e o neoliberalismo deixaram a classe sem direito a saúde. O governo Bolsonaro cortou o auxílio emergencial e deixou quase 30 milhões na miséria. Seu governo ainda é responsável pela carestia, inflação e aumento do preço do gás de cozinha. Por isso é necessário intensificar os panelaços e carreatas que vem organizando a mobilização para colocar para FORA BOLSONARO, MOURÃO e toda a quadrilha que é o seu governo. Além disso, nossa mobilização e luta tem que derrotar o Congresso Nacional que já prepara novos ataques às condições de vida dos trabalhadores e do povo.
Não há 13º, não há vacinas, mesmo assim Eduardo Paes insiste em abrir as escolas em meio a pandemia
Todo apoio à greve dos trabalhadores da educação
Os profissionais de educação que foram obrigados a abrir escolas para assuntos burocráticos e sem alunos contraíram a doença e muitos faleceram. Isso sem nenhum funcionamento mais regular das unidades escolares. Todos esses trabalhadores, mesmos a maioria que ficou trabalhando à distância não receberam o décimo terceiro salário. Marcelo Crivella, o ex-prefeito, pagou esse direito aos menores salários do setor. A grande maioria do magistério, ativos e aposentados, não tiveram acesso ao direito.
Por outro lado, pelas péssimas condições de vida dos cariocas, os números de doentes e mortos já são maiores que os do ano passado. O governo do Estado ou a prefeitura não conseguem garantir a vacinação sequer das pessoas dos grupos de risco. Eduardo Paes iniciou a vacinação e já interrompeu por falta de doses da vacina.
A CSP-Conlutas apóia greve dos trabalhadores da educação e se junta à campanha em apoio ao movimento que além de legitimo, visa proteger a saúde e a vida das trabalhadoras, dos trabalhadores, dos alunos e de seus responsáveis. Nessas circunstâncias de estrutura e funcionamento das escolas públicas ou privadas as aulas presenciais são mais um crime cometido contra a classe trabalhadora e o povo pobre.
Nesse verdadeiro caos de aumento da proliferação e circulação do novo coronavírus, de interrupção da vacinação dos grupos de risco e da falta de pagamento de salários do magistério é que Paes pretende reabrir as escolas com aulas presenciais.
Convocamos a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) para a unificação da luta da Educação nacionalmente contra o retorno presencial. A decisão da Confederação de defender os protocolos de retorno divide a luta. O ensino híbrido (combinação entre aulas presenciais e remotas) expõe a comunidade escolar ao risco de contaminação, não resolve os problemas pedagógicos e ainda significa sobre trabalho às trabalhadoras e trabalhadores da educação, além de redução salarial.
Pelo imediato pagamento do décimo terceiro a todas e todos que ainda não tiveram esse direito. Vacinação para todas e todos. Escolas fechadas, saúde e vidas preservadas.

