Governo Lula não democratiza PRF e ainda pretende comprar máscaras que dá ‘vantagem psicológica’ para grupo à frente de chacinas

Da redação do Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2025. Atualizado às 15:13 horas.

O governo Lula pretende equipar a polícia assassina conhecida como PRF com máscaras que facilitam a impunidade.

O edital do pregão eletrônico nº 90021/2025 prevê o custo estimado de R$ 15,1 mil por cada máscara. O valor total previsto é de 2,3 milhões de reais. Segundo os veículos “Alma Preta e Ponte Jornalismo são 150 máscaras referenciadas no edital do fabricante britânico FM54. Essas máscaras milionárias são para forças militares. Elas não são próprias para forças policiais encarregadas da segurança pública nas estradas e rodovias.

Conforme matéria desses veículos de imprensa o governo de Lula da Silva afirma que o equipamento será distribuído à unidades de elite da PRF. Unidades envolvidas em assassinatos e chacinas na guerra contra os pretos pobres.
De acordo com a reportagem desses veículos, as novas máscaras serão destinadas ao Grupo de Resposta Rápida (GRR) e a Unidade de Choque Nacional (UCN), ambos envolvidos em casos de chacina contra suspeitos. Crimes contra os moradores da periferia das grandes cidades que subvertem a finalidade do policiamento nas vias públicas do país.

É bom pontuar que a Polícia Rodoviária Federal, a PRF, tem como função principal o policiamento ostensivo. Também a fiscalização do trânsito nas rodovias federais. Além disso, tem atuação nas áreas de interesse da União, da prevenção e repressão de crimes nessas áreas.

No entanto o Grupo de Resposta Rápida (GRR) da PRF, entre 2021 e 2022 esteve envolvido nas chacinas policiais no município mineiro de Varginha e em Vila Cruzeiro, comunidade na capital fluminense. Ambas as ocorrências somaram ao menos 49 mortes.

Em 31 de outubro de 2021, agentes da PRF participaram de uma ação conjunta com o BOPE da Polícia Militar de Minas Gerais. Eles invadiram duas chácaras onde, segundo a corporação, estariam escondidos integrantes de uma quadrilha de assalto a bancos. Vinte e seis pessoas foram mortas.

Sete meses depois, o mesmo GRR participou da segunda maior chacina da história do Rio de Janeiro, durante uma ação no Complexo da Penha. A PRF, com o apoio do BOPE da PM do Rio de Janeiro, abriu fogo contra suspeitos de tráfico.

À época, uma reportagem da Revista Piauí apresentou um estudo do Instituto Nacional de Criminalística (INC), que identificou que essas vítimas foram executadas. Foram registrados mais de mil disparos e ao menos 23 pessoas morreram.

Violência policial ou a brutalidade policial é o uso excessivo, desproporcional e injustificado da força pela aplicação da lei contra um indivíduo ou um grupo. É uma forma extrema de má conduta policial e é uma violação dos direitos civis. Pois bem. Agora essa violência contará com máscaras para esconder a identidade de policiais. Também servirá para fortalecer a impunidade dos agentes criminosos.

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