Organização Atual da Resistência Palestina

Rio de Janeiro, 10 de dezmbro de 2025. | Atualizado às 15:54 horas

Jovem palestino enfrenta o exército invasor com pedras. Imagem CSP-Conlutas

Estamos a poucos dias do final de 2025 e o cenário permanece dramático. O chamado cessar-fogo de Israel em Gaza se revela uma farsa, pois os ataques e bloqueios continuam, enquanto as ilegalidades e crimes de guerra na Cisjordânia seguem ocorrendo sem qualquer intervenção efetiva das potências ocidentais e seus aliados. Diante desse contexto, mais do que nunca, a unidade entre as diversas correntes da resistência palestina torna-se fundamental para fortalecer a luta por justiça, liberdade e autodeterminação.

Unificação das forças da resistência e Acordos Recentes

Em 2024, diante da intensificação dos ataques israelenses, 14 organizações da resistência palestina firmaram um acordo histórico para unificar a luta contra a ocupação. Esse pacto superou rivalidades antigas entre grupos da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, estabelecendo o compromisso de criar um governo provisório comum para todo o território da Palestina histórica. Entre essas organizações estão grupos de orientação secular, religiosa, comunista, socialista e social-democrata, demonstrando a diversidade e amplitude da resistência. O objetivo central é romper o cerco a Gaza, garantir ajuda humanitária, reconstruir áreas destruídas e avançar para a criação de um Estado palestino com capital em Jerusalém. Também está prevista a realização de eleições unificadas para legitimar uma nova liderança nacional.

Estrutura e Estratégias

A resistência palestina é composta por diferentes organizações:

  • Militar: Grupos armados, como o Hamas, a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), atuam em operações de defesa, guerrilha urbana e rural, e ações de sabotagem contra alvos militares e contra a ação dos israelenses.
  • Popular e Civil: Movimentos de base organizam protestos, greves, campanhas de boicote e ações de solidariedade internacional. A sociedade civil, incluindo sindicatos, associações estudantis e organizações de direitos humanos, desempenha papel fundamental na mobilização e denúncia das violações.
  • Internacional: A resistência conta com apoio de movimentos e redes de solidariedade em diversos países, que pressionam governos e instituições internacionais a reconhecerem os direitos palestinos e denunciarem o apartheid e o genocídio.

Objetivos e Princípios

As organizações reafirmam como objetivo estratégico a libertação total da Palestina, a criação de um Estado independente com Jerusalém como capital e o direito de retorno dos refugiados. A resistência é vista como direito legítimo diante da ocupação e da limpeza étnica promovida por Israel. As organizações palestinas também destacam a importância da unidade nacional e da solidariedade com outros povos em luta.

O almejado fim do regime sionista e do estado artificial criado pelo colonialismo ocidental não significa o banimento do povo que vive em Israel. Muito ao contrário. Uma situação assim criaria a oportunidade de um novo estado na Palestina histórica que respeite todas as etnias. Também a liberdade religiosa proporcionada por um estado laico e democrático. Um estado Palestino livre do terrorismo e da tirania do supremacismo e racismo sionista.

Apoio Regional e Internacional

A resistência palestina mantém relações de apoio mútuo com movimentos e governos da região, como o Hezbollah no Líbano, além de receber solidariedade de países como Iêmen, Irã e Iraque. A mobilização internacional, com manifestações e campanhas de boicote, tem crescido, ampliando a pressão sobre Israel e seus aliados.

Estrutura e Estratégias

A resistência palestina é formada por diversas organizações que atuam em diferentes frentes:

  • Militar: Grupos armados, como o Hamas, a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), realizam operações de defesa, guerrilha urbana e rural, além de ações de sabotagem contra alvos militares e operações israelenses.
  • Popular e Civil: Movimentos de base organizam protestos, greves, campanhas de boicote e iniciativas de solidariedade internacional. A sociedade civil, incluindo sindicatos, associações estudantis e organizações de direitos humanos, desempenha um papel essencial na mobilização e na denúncia de violações.
  • Internacional: A resistência conta com o apoio de movimentos e redes de solidariedade em diversos países, que pressionam governos e instituições internacionais a reconhecerem os direitos palestinos e denunciarem práticas de apartheid e genocídio.

Objetivos e Princípios

As organizações reafirmam como objetivo estratégico a libertação integral da Palestina, a criação de um Estado independente com Jerusalém como capital e o direito de retorno dos refugiados. A resistência é vista como um direito legítimo diante da ocupação e da limpeza étnica promovidas por Israel. Além disso, destacam-se a importância da unidade nacional e da solidariedade com outros povos em luta.

O fim do regime sionista e do estado artificial criado pelo colonialismo ocidental não implica o banimento das populações que vivem em Israel. Pelo contrário, vislumbra-se a oportunidade de se construir um novo Estado na Palestina histórica que respeite todas as etnias, garantindo liberdade religiosa por meio de um estado laico e democrático. O objetivo é um Estado Palestino livre do terrorismo e da tirania do supremacismo e racismo sionista.

A resiliência transforma escombros em sala de aula. Imagem CSP-Conlutas.

Apoio Regional e Internacional

A resistência palestina mantém relações de apoio mútuo com movimentos e governos da região, como o Hezbollah no Líbano, e recebe solidariedade de países como Iêmen, Irã e Iraque. A mobilização internacional, por meio de manifestações e campanhas de boicote, tem crescido, ampliando a pressão sobre Israel e seus aliados.

O cessar-fogo em Gaza e a Resolução 2803 da ONU ilustram soluções unilaterais das potências ocidentais focadas em interesses econômicos. Essas medidas favorecem grandes nações na exploração de recursos naturais, negligenciando direitos dos trabalhadores palestinos. A aceitação internacional dessas ações reforça a necessidade de mobilização nas principais cidades dos países capitalistas.

Desafios Atuais

Apesar dos avanços na unificação, a resistência enfrenta desafios como o bloqueio a Gaza, repressão na Cisjordânia, fragmentação política e a persistente falta de apoio efetivo da comunidade internacional. Ainda assim, a capacidade de organização e resiliência do povo palestino tem garantido a continuidade da luta em múltiplas frentes.

Além desses obstáculos, a resistência palestina é constantemente desafiada por mudanças no cenário geopolítico, pela intensificação de campanhas de desinformação e pela crescente militarização das fronteiras. A pressão para negociações sob condições desfavoráveis impõe dilemas estratégicos, enquanto as novas gerações buscam formas inovadoras de engajamento e mobilização, adaptando-se às tecnologias digitais e às redes sociais para amplificar suas demandas ao redor do mundo. Mesmo diante das adversidades, o movimento mantém viva a esperança de autodeterminação, reafirmando, a cada etapa, a importância da unidade e do apoio internacional para garantir que a luta palestina permaneça relevante e dinâmica diante dos desafios do século XXI.