Desejamos boas festas à classe trabalhadora: renovar as energias e preparar para as lutas que virão!


Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2025. | Redação São Paulo

Imagem da CSP-Conlutas RJ em composição com imagem da CSP-Conlutas

A CSP-Conlutas deseja boas festas a toda a classe trabalhadora. Que este seja um momento de confraternizar com familiares e amigos. É uma oportunidade para recarregar as energias. Se fortaleça para as lutas que virão.

Saudamos cada trabalhadora e trabalhador que, mesmo diante de um ano difícil, seguiu lutando, resistindo e se organizando. 2025 escancarou a crise do sistema capitalista e sua ofensiva contra os povos. A classe trabalhadora foi chamada a resistir. E resistiu.

Começando pelo cenário internacional, há o genocídio na Palestina e a guerra na Ucrânia. Além disso, há a política de extrema-direita e xenófoba de Trump.

No Brasil, o arrocho é imposto pelo arcabouço fiscal do governo Lula. Existem ataques aos povos indígenas, ao meio ambiente e aos direitos. A violência contra as mulheres e o feminicídio são questões graves. Há repressão nas periferias contra o povo negro e avanço do agronegócio e da especulação imobiliária. Isso afeta quem luta pela terra e moradia. A luta pelo fim da desumana escala 6×1 é uma das muitas outras lutas existentes.

Também enfrentamos um Congresso reacionário, inimigo do povo, e seguimos na luta pela punição dos golpistas. A prisão de Bolsonaro e de militares foi uma conquista, mas a batalha contra a anistia e a impunidade continua.

Em todas essas lutas, a CSP-Conlutas esteve presente. Atuou de forma classista e independente de todos os governos. Construiu mobilização, unidade e solidariedade de classe.

Em 2026, nossa Central seguirá nas ruas. Estará presente nos locais de trabalho, estudo e moradia. Irá fortalecer a organização de base. E contribuirá para transformar indignação em luta. Será uma luta coletiva por reivindicações. Mais importante ainda, a luta busca pôr fim a esse sistema capitalista. É o rumo à construção de uma sociedade socialista.

A farsa do cessar-fogo em Gaza e da Resolução 2803 da ONU


Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2025. Atualizado às 21:24 horas de Brasília.

Temos a pretensão e ousadia de tentar analisar o recente cessar-fogo em Gaza, destacando que, em vez de aliviar o sofrimento da população palestina, o acordo serve aos interesses estratégicos de Israel e dos Estados Unidos. Funciona como uma pausa tática para o exército israelense. Uma oportunidade para testar novas formas de enfraquecer a heroica resistência palestina.
Pretendemos criticar ainda a aceitação passiva da comunidade internacional, que, ao reconhecer o acordo sem exigir garantias reais para os civis palestinos, acaba legitimando práticas genocidárias e perpetuando o desequilíbrio de poder na região.
Em nossa opinião o recrudescimento de um dos principais fatores desestabilidade e violência militar na Ásia Ocidental e Norte da África.
Por fim convocamos toda a solidariedade e disposição de luta para que a classe trabalhadora na Ásia Ocidental e no Norte da África possam se levantar. Esse levante deve ser forte o bastante para tomar em suas mãos o poder. É preciso e necessário caminhar rumo a uma federação de repúblicas socialista no chamado Oriente Médio.
Leia aqui matéria completa

Violência policial e vulnerabilidade nas comunidades da Maré


Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2025. Atualizado às 20:10 horas.

Nessa quarta-feira, 26/11, uma operação policial na Maré, Rio de Janeiro, resultou em um menino de 10 anos baleado dentro de uma escola, gerando pânico e indignação na comunidade. O episódio afetou o funcionamento de serviços públicos, incluindo a suspensão de aulas na UFRJ e paralisação de saúde e transporte. Três pessoas foram mortas, sendo apontadas oficialmente como narcotraficantes, mas há contestação de familiares. O Ministério Público não se pronunciou até o momento, aumentando o clima de vulnerabilidade e medo nas comunidades afetadas.
Esse novo episódio de terror policial acontece poucas semanas após a chacina no Complexo da Penha, onde mais de 130 pessoas foram assassinadas em uma operações recente da Polícia. A política de segurança pública de Castro é uma máquina de matar, que age com total respaldo do Estado, mirando os filhos da classe trabalhadora, a juventude negra, pobre e favelada. A repetição das operações mostra que não se trata de “excessos”, mas de um projeto deliberado de extermínio. Leia matéria completa aqui.

COP 30, crise ambiental e a realidade da baixada fluminense


Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2025
Baseado no texto do Professor
Jeferson Romano, da Baixada Fluminense

Matéria do Prof.º Jeferson Romano aborda a agenda ambiental global. Ela é exemplificada pela COP 30. Esta agenda contrasta com os desafios ambientais enfrentados pelo mundo. Ela explora as diferenças entre as metas globais e as dificuldades locais. Enfrenta muitos desafios uma localidade periférica como a Baixada Fluminense. Isso é especialmente verdade nas cidades de Duque de Caxias e Belford Roxo. O texto destaca a marginalização dessas regiões nos debates internacionais. Também menciona as consequências da urbanização desordenada e da expansão industrial. Além disso, aborda os graves problemas de poluição, saneamento precário e impactos sociais que afetam cotidianamente a população local. Leia aqui a matéria compilada na íntegra.

Petroleiros da Refit vão às ruas exigir manutenção de seus empregos


Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2025. | Redação CSP-Conlutas RJ

A REFIT Refinaria, conhecida como Refinaria de Manguinhos, está sob acusações de sonegação fiscal. Ela é controlada pelo Grupo Andrade Magro. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a interditou em uma operação conjunta com a Receita Federal. Além disso, há suspeita de que a refinaria não realiza efetivamente o processo de refino de combustível.

Reivindicações dos Movimentos Sociais

Neste dia 10 de novembro de 2025, uma manifestação foi organizada pelo SINDIPETRO-RJ, a CSP-Conlutas e outros movimentos sociais. Eles exigiram a investigação e punição dos responsáveis pelas irregularidades. Contudo, os manifestantes também destacaram a importância de defender os mais de 2,5 mil empregos diretos. Esses empregos estão ameaçados pelo fechamento da planta da refinaria de Manguinhos.

Crítica às Medidas Governamentais

As ações do governo federal, sob liderança de Lula (PT), foram consideradas insuficientes. Elas focaram apenas na arrecadação e na manutenção do mercado capitalista de petróleo. Enquanto isso, o possível sonegador permanece em Miami, com seu patrimônio protegido em paraísos fiscais.

Terreno Contaminado e Novos Riscos Urbanos

A área da refinaria, com 600.000 m², sofre há mais de 70 anos com contaminação resultante do processo de refino. O encerramento das atividades na refinaria, sem planejamento adequado, pode abrir espaço para avanço do crime organizado. Isso pode ampliar conflitos entre facções na região da Avenida Brasil.

Desindustrialização e Segurança Pública

Autoridades como Cláudio Castro (PL) e Lula (PT) discutem estratégias de intervenção nas favelas do Rio de Janeiro. Porém, o debate sobre o processo de desindustrialização da cidade permanece negligenciado. O fechamento da REFIT é parte desse fenômeno. Esse processo é um dos principais fatores. Ele contribui para a brutal queda na qualidade de vida do povo trabalhador carioca e fluminense. Também contribui para o aumento da criminalidade e o fortalecimento das organizações criminosas na região.

Os petroleiros nas ruas exigem das autoridades a estatização da Refinaria de Manguinhos. Eles querem que ela esteja sob controle dos trabalhadores. Não deve haver nenhuma indenização à patronal da REFIT.

Chacina na Penha: Poder, Violência e Resistência no Rio de Janeiro


Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2025. | Redação da CSP-Conlutas RJ

É preciso para essa barbárie! Os trabalhadores do Rio de Janeiro precisam de políticas que defendam a vida, a dignidade, a educação e a saúde. Pleno emprego, melhores salários, moradia e segurança comunitária.

É possível derrotar os planos desse setor conservador da classe dominante e a dominação todos os exploradores e opressores. Eles são minoria e são incapazes de produzir a riqueza produzida socialmente por nós todos os dias. Para isso temos que buscar uma saída dos trabalhadores para os trabalhadores. Leia mais…

Todos ao ato “Chega de Chacina! Fora Cláudio Castro”, às 13 horas, na Estrada José Rucas, nº 1202-1326 – Penha, Rio de Janeiro